Devocionais

5- Fugir para onde? (03/12/2014)

"Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna." (João 6:68)


   Pedro e seus colegas de apostolado pagaram um alto preço quando decidiram 'seguir a Jesus'. "Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me. Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de Mim, achá-la-á." (Mateus 16:24-25). Eles deixaram todo aquele conjunto de coisas e significados que construíram durante tantos anos de vida. Entretanto, cada vez mais, foi ficando claro que a escolha que fizeram estava sacudindo as bases de sua vida pessoal e social.

   Um ponto crítico chegou quando quase todos os seguidores do Mestre foram embora, alegando os absurdos que estavam descobrindo na chamada vida cristã. Jesus não facilitou as coisas e levou os apóstolos a refletir sobre essa dura decisão ao perguntar-lhes: “Quereis vós também retirar-vos?”. A resposta dramática de Pedro foi: “Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. E nós temos crido e conhecido que Tu és o Cristo, o Filho de Deus.” (João 6:68-69). 
   Muitos de nós, cristãos de hoje, vivemos o drama existencial de Pedro. Se pudéssemos, deixaríamos tudo. Se desse, fugiríamos de casa, do trabalho e, se fosse possível, fugiríamos até do Senhor. Pelos padrões a que fomos acostumados, a vida 'perdeu a graça' e tudo passou a dar errado. Se tivéssemos para onde fugir, não continuaríamos no absurdo do vale de injustiças em que nos vemos prisioneiros!
   Como Pedro e todos os outros cristãos autênticos, sabemos que para onde quer que fujamos, o Senhor estará lá – “Para onde me irei do teu Espírito, ou para onde fugirei da tua face? Nem ainda as trevas me escondem de Ti; mas a noite resplandece como o dia; as trevas e a luz são para Ti a mesma coisa.” (Salmo 139:7,12). Podemos tentar fugir, mas a misericórdia incompreensível de Deus sempre arranja um jeito de nos alcançar, de nos compreender, de limpar as nossas lágrimas e de nos restaurar. Glorias e graças a Deus por isso!


"Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, Eu venci o mundo." João 16:33

Autor: Victor Guilherme




4- Assaltando o céu pela oração (26/11/2014)

"E se o meu povo, que se chama pelo meu Nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra". (2 Crônicas 7:14)

   Seria muito bom se nos libertássemos da ideia de que fé é uma questão de heroísmo espiritual que apenas alguns cristãos seletos conseguem ter. É verdade que existem os heróis da fé, mas a fé não é apenas para heróis. É uma questão de maturidade espiritual, é para adultos em Cristo.
   Embora o avivamento e o evangelismo estejam intimamente relacionados, não podemos esquecer que na verdade, são duas obras distintas. O avivamento é uma experiência da Igreja; o evangelismo, a expressão dela através da fé.
   Quando buscamos a Deus em oração, o diabo sabe que estamos querendo mais poder para lutar contra ele, e por isso procura lançar contra nós toda a oposição que é capaz de arregimentar. Existem muitos crentes que não sabem orar, mas tentam cultivar a “santa arte da intercessão” por meio de esforço pessoal e determinação, e frequentando grupos de oração, porém, nada conseguem.  Na verdade, o segredo de uma verdadeira vida de oração para esses, bem como para todos nos, é: “Enchei-vos do Espírito”, que é o mesmo "Espírito de graça e de súplicas”.
   Reconhecemos o valor da oração devido aos esforços que os espíritos malignos fazem para nos perturbar quando estamos orando, e conhecemos experimentalmente o fruto da oração quando vemos a derrota desses nossos inimigos. Humilhe-se diante de Deus, esvazie-se de si mesmo e peça a Ele que te encha.

A. W. Tozer: "Nunca ouça um homem que não ouve a Deus."

Autor: Victor Guilherme




3- Deus de toda consolação! (12/11/2014)


"Que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus". (2 Coríntios 1:4)

   Ultimamente, uma boa parte dos evangelistas que tenho visto por aí, tem dito que "chegou o tempo de parar de sofrer", eu ainda anuncio, como o Mestre Jesus fazia, que "no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo (...)" (Jo 16.33). 
   O sofrimento é uma parte natural do nosso discipulado, mas podemos ter bom ânimo diante das aflições, porque Cristo venceu o mundo e nos fez filhos do "Deus de toda consolação" (2 Co 1.3).  Consolar aqui significa "animar", "oferecer conforto". 
   Eu vejo nessa afirmação bíblica, a figura de um pai relacionando com sua filha. Quando ela se assusta, ou se machuca brincando, ele rapidamente a pega no colo e aperta contra o seu peito como se, neste gesto, estivesse dizendo: "Filha, fique tranquila, papai está aqui, vai tudo ficar bem". A consolação divina é assim. O Pai nos envolve com seu amor, e pela presença do Espírito nos recorda que, embora os dias sejam trabalhosos, aguardamos um tempo em que o mal será banido do universo e então viveremos para sempre com Ele.
"Pois nós, que estamos vivos, somos sempre entregues à morte por amor a Jesus, para que a sua vida também se manifeste em nosso corpo mortal." 2 Coríntios 4:11
"Deixa Deus te abraçar bem forte e sinta esse amor mesmo que tudo esteja dando errado!" 


Autor: Victor Guilherme




2- O jovem de Deus (05/11/2014)


“Lembre-se do seu Criador nos dias da sua juventude, antes que venham os dias difíceis e antes que se aproximem os anos em que você dirá: 'Não tenho satisfação neles'.” (Eclesiastes 12:1)

   Você tem coragem de viver das promessas de Deus? Você crê mesmo em Deus? Você se aventura a permanecer firmado no testemunho da Palavra? Qual testemunho?   Se creres, verás a glória de Deus. Será peneirado como o trigo e provado. Você será levado a situações nas quais será necessário confiar absolutamente em Deus. Não existe isso de alguém ser tentado além do que Deus permitir. A tentação virá, porém Deus estará contigo bem na hora para lhe dar o escape e, quando tiver sido provado, Ele fará você resplandecer como ouro.
   Toda provação tem a finalidade de levá-lo a uma posição mais elevada em Deus. A provação que testa sua fé o colocará num nível maior de certeza, de que a fé divina se manifestará nas próximas provas. Nenhum jovem tem capacidade para alcançar qualquer vitória, exceto pelo poder do Cristo Ressuscitado. Você jamais será capaz de dizer: “Eu fiz isso ou aquilo por mim mesmo”. O seu desejo será glorificar a Deus em tudo. Se você está seguro da sua posição, se tem o Cristo vivo dentro de você, então conseguirá rir quando ver as coisas piorarem. Isso será um sinal de que Deus o tem alicerçado e fundamentado em Cristo.
   Somente quando estamos cheios do Espírito Santo, é que nos tornamos firmes e inabaláveis e, assim, Deus nos guiará em cada passo para que não venhamos quebrar a cara no fim da nossa vida. “’Porque sou Eu que conheço os planos que tenho para vocês...’, diz o Senhor, ‘...planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro’.”. (Jeremias 29:11)

John Stott : "A fé que recebe a Cristo precisa ser acompanhada pelo arrependimento que rejeita o pecado."

Autor: Victor Guilherme



1- O reavivamento (29/10/2014)

 "Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não são do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre." (1 João 2:15-17)


   Quando existe falta de amor fraternal e confiança entre os crentes faz-se necessário um reavivamento. Há nesse momento um forte clamor para que Deus reviva a sua obra. Quando existirem dissensões, ciúmes e rumores maldosos entre os crentes é hora de pensar seriamente nesse reavivamento, pois estas coisas mostram que os cristãos se afastaram de Deus.
   Dentro da igreja é necessário o reavivamento. Quando há um espírito mundano na igreja, ela se afunda num estado de apostasia. Os cristãos se vêem conforme o mundo em vestimentas, festas, buscas de diversões mundanas e leituras imorais. Quando a igreja encontrar seus membros caindo em pecados escandalosos e indecentes, é tempo de despertar e clamar a Deus.
   Um reavivamento está perto quando os cristãos começam a confessar os pecados uns aos outros. Isto é, quando oram como se seus corações o desejassem ardentemente e quando estão dispostos a fazer os sacrifícios necessários para conduzi-lo. O Reavivamento é a renovada convicção de pecado e arrependimento seguida de um intenso desejo de viver em obediência a Deus. É a entrega da vontade a Ele em profunda humildade. Esse milagre do avivamento é bem semelhante ao de uma colheita de trigo. Ele desce do céu quando crentes heróicos entram na batalha decididos a vencer ou morrer — e, se for necessário, vencer e morrer. O Reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele.

C. G. Finney: “Sem muita oração e lágrimas não há avivamento.”

Autor: Victor Guilherme

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